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21 de julho de 2023 - 15h07

6 calouros fora da loteria de 2023 que se destacaram na Summer League

Confira com o The Playoffs 6 calouros fora da loteria do Draft 2023 que se destacaram na Summer League para ficar de olho na temporada

A Summer League 2023 da NBA terminou no último dia 17 de julho em Las Vegas, com vitória do Cleveland Cavaliers sobre o Houston Rockets na final, e deixou os torcedores órfãos de jogos da maior liga de basquete do mundo pelo menos até o início da pré-temporada, no dia 5 de outubro.

A edição de Vegas do torneio de verão norte-americano envolve as 30 franquias da NBA e é uma grande vitrine não só para os jogadores de primeira rodada do último Draft mostrarem seu jogo, mas principalmente para aqueles que não têm contratos garantidos irem atrás de uma vaga na liga.

Além dos jovens jogadores de seu elenco e dos recém-chegados via Draft, os times procuram reunir uma gama de jogadores estrangeiros, jogadores não draftados e também aqueles de seus afiliados na G League para observarem e avaliarem se cabem em seus elencos para temporada que irá começar.

O The Playoffs acompanhou a Summer League e ranqueou seis calouros que ficaram fora da loteria do Draft 2023 (ou seja, além da escolha número 14) e que se destacaram, para ficarmos de olho na temporada.

(Foto: Reprodução Twitter / NBA)

1 – Cam Whitmore (SF – Houston Rockets)

Situação: 20ª escolha do Draft, dos Rockets
Médias na SL: 19,3 pontos, 5,2 rebotes e 2,5 roubos

Com o top-3 do Draft 2023 bem definido com alguma antecedência, a queda de Whitmore no Draft para a 20ª posição foi o grande assunto da noite e vem se provando também, talvez, o grande steal da seleção. O ala havia sido cotado pelos próprios Rockets para ser a escolha número 4 da própria franquia e acabou caindo no colo na 20. Com a lesão de Amen Thompson no primeiro jogo e a ausência de Jabari Smith Jr. na maior parte do torneio, o ala assumiu o controle ofensivo do time e mostrou tudo de melhor que o fez chegar a ser cotado como Top 5.

O ala é uma força na transição rápida e muito inteligente para atacar os espaços no jogo de meia quadra, sendo um alvo fácil para bons passadores. Whitmore também mostrou facilidade em criar seu arremesso, apesar da pontaria, principalmente do perímetro (28,6% em 8,2 tentativas por jogo), estar longe do ideal. Ser um melhor facilitador para os companheiros é uma área também de melhoria. Defensivamente, o ala mostrou-se extremamente atento e inteligente fora da bola, como na partida em que teve oito roubos.

As performances de Whitmore concederam a ele uma vaga no primeiro time da Summer League e o prêmio de MVP do torneio.

2 – Hunter Tyson (SF – Denver Nuggets)

Situação: 37ª escolha do Draft (segunda rodada), dos Nuggets 
Médias na SL: 20,8 pontos, 50,0% em 3P% e seis rebotes

Hunter Tyson é destaque dos Nuggets na Summer League.Um dia antes do Draft 2023, os Nuggets trocaram escolhas menos favoráveis e futuras com o Indiana Pacers pelas escolhas 29 e 32 de 2023, além da 37, que já era própria de Denver. Foi com a 37ª que os campeões escolheram o ala Hunter Tyson, de 23 anos, de Clemson, alguém que muitos torceram o nariz no dia.

Tyson é um ala alto, forte e que mostrou um arremesso extremamente confiável de diversos lugares da quadra, evidenciado por seus aproveitamentos de arremessos de quadra (54,1%), arremessos de três (50,0%) e lances livres (87,0%). Pelo Draft, os Nuggets indicaram que queriam jogadores mais maduros e que estivessem mais prontos para já contribuírem a curto prazo e Tyson mostrou a que veio, tanto que suas atuações o premiaram com uma seleção para o primeiro time da Summer League.

(Foto: Reprodução Twitter / Denver Nuggets)

3 – Kobe Brown (PF – Los Angeles Clippers)

Situação: 30ª escolha do Draft, dos Clippers
Médias na SL: 15,2 pontos, 43,3% em 3P%, sete rebotes e 1,8 roubo

O ala vindo de Missouri é o mais velho da lista, com 23 anos e meio, e saiu como uma escolha de primeira rodada muito por demonstrar em seu último ano de basquete universitário uma melhora ofensiva estrondosa. A dúvida recaía sobre se os ótimos aproveitamentos, que só apareceram no fim do college, se repetiriam para a continuidade de sua carreira. Levando em conta a Summer League, a resposta é um sonoro sim.

Brown é um ala muito forte e de muita categoria, que conseguiu mostrar um arsenal ofensivo impressionante, seja acertando bolas de três (43,3% em seis tentativas), jogando de costas para a cesta, enterrando em transição ou atacando espaços da defesa. Ele claramente teve uma melhora que foi provada em um nível mais alto de jogo. Entrar na rotação dos Clippers em seu ano de calouro não parece algo impensável.

4 – Leonard Miller (PF – Minnesota Timberwolves)

Situação: 33ª escolha do Draft (segunda rodada), dos Timberwolves
Médias na SL: 15,4 pontos, oito rebotes e 1,4 roubo

Não tanto quanto a queda de Cam Whitmore, mas Leonard Miller cair para a segunda rodada do Draft foi também surpreendente. O jovem ala de 19 anos vinha boa temporada pelo G League Ignite e tem características muito procuradas por qualquer franquia: tamanho aliado à técnica apurada. Na Summer League, Miller não deixou a desejar, mostrando todo seu arsenal de controle de bola, bom passe e ataque intenso em direção à cesta.

Miller já tinha um arremesso de meia distância confiável, mas a bola de três não era seu forte e na última temporada pelo Ignite, teve 32,7% de aproveitamento. Na SL, o aproveitamento foi de 36,8% em 3,8 tentativas por jogo, uma considerável melhora que joga luz ainda sobre o potencial ainda a desenvolver do jovem jogador.

5 – Jordan Walsh (PF – Boston Celtics)

Situação: 38ª escolha do Draft (segunda rodada), dos Celtics
Médias na SL: 16,0 pontos, 40,7% em 3P% e 4,2 rebotes

Os atributos físicos para um bom defensor e suas características defensivas em si fizeram de Walsh um prospecto que sempre esteve no início da segunda rodada em qualquer mock, nunca acima, devido a suas limitações ofensivas evidenciadas em seu único ano em Arkansas. Na Summer League, a solidez e a versatilidade defensiva se fizeram presentes e o ala pôde mostrar toda sua capacidade sobre armadores, alas e até pivôs dentro do garrafão.

Seu desenvolvimento ofensivo foi a grande surpresa durante o torneio. Walsh pulou de 27,8% (2,3 tentativas) de aproveitamento nos arremessos de três para 40,7% (5,4 tentativas), além de bastante confiança em atacar a cesta e conseguir pontuar, mesmo com bastante contato. Se Joe Mazzulla precisar de um 3-and-D decente, Walsh parece um bom candidato para a vaga.

6 – Julian Strawther (SF – Denver Nuggets)

Situação: 29ª escolha, dos Nuggets
Médias na SL: 18,2 pontos e 4,6 rebotes

Jogando na cidade em que nasceu, Las Vegas, Strawther foi selecionado pelos Nuggets como um jogador pronto para tentar cavar um lugar na rotação do atual campeão da NBA. O ala era um dos melhores arremessadores disponíveis, bons atributos defensivos física e tecnicamente, com 21 anos e vindo de uma universidade vencedora, como Gonzaga, um prato cheio para Denver.

Na SL, Strawther mostrou bem seus instintos de pontuador, com variedade dentro de seu arsenal ofensivo. Um ponto a observar foi seu aproveitamento nos arremessos de três. O ala vinha de 40,8% (5,3 tentativas) em Gonzaga e teve somente 34,0% (9,4 tentativas) durante o torneio do verão norte-americano. No mais, o versátil jogador conseguiu mostrar as qualidades que fizeram a franquia do Colorado depositar suas fichas para um retorno a curto prazo.

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