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18 de dezembro de 2023 - 16h12

O Impacto Dos Esports Nos Esportes Tradicionais E Nas Apostas Esportivas

Se você costuma acompanhar notícias sobre esportes de uma forma geral em canais de TV como a ESPN e similares, você provavelmente já está ciente que os esportes virtuais, também chamados de (E)sports, estão em alta.

Hoje em dia temos campeonatos nacionais de Esports, campeonatos mundiais, site de apostas CSGO e de outros jogos, e muito mais girando ao redor dos esportes virtuais.

Mas o que você talvez você não esteja ciente, mesmo sendo um ávido consumidor de notícias esportivas, é sobre o impacto que os esportes virtuais têm nos esportes tradicionais e até nas apostas esportivas, que majoritariamente envolvem esportes tradicionais.

A seguir vamos explicar alguns desses impactos.

Redução da audiência jovem dos esportes tradicionais

Segundo uma matéria da CNN, divulgada em 2022, no Brasil, a faixa etária que predomina entre o público gamer são pessoas entre 20 e 24 anos. Isso não surpreende. A maioria das pessoas enxerga os videogames como um passatempo dos mais jovens.

Mas com a chegada dos esportes virtuais, temos os mais jovens se interessando cada vez mais em competições de esports do que em esportes como o futebol, basquete, MMA e etc. É muito mais apelativo para eles acompanharem equipes como a paiN Gaming (LoL, CS:GO e mais) do que equipes de esportes tradicionais como o Flamengo ou o Palmeiras.

A cultura ao redor dos esportes tradicionais também não ajuda muito a atrair os mais jovens. Pense nos programas esportivos de canais de TV como a ESPN. Normalmente, no Brasil, vemos programas de debates com homens no final dos seus 30s, 40 ou até 50 anos.

Eles vestem roupa social e debatem esportes como o futebol de forma profissional. Não há nada de errado com isso, mas é difícil para os mais jovens assistirem esse tipo de coisa e sentirem algum tipo de identificação.

Esportes como o futebol tentam apelar para o público mais jovem de formas diferentes

É claro que as instituições responsáveis por esportes como o futebol não querem perder espaço entre os mais jovens. Elas sabem muito bem que os mais jovens estão se interessando por esportes virtuais, mas não vão ficar de braços cruzados diante disso.

A FIFA é um bom exemplo. A instituição máxima do futebol chamou o influenciador “Luva de Pedreiro” para participar do evento que elege os melhores do mundo em 2023 e provavelmente essa parceria vai acontecer novamente em 2024.

Luva de Pedreiro é um fenômeno em plataformas como o Instagram e o TikTok. Ele faz vídeos engraçados envolvendo futebol. Obviamente, os mais jovens formam a maior parte de seus fãs.

Os esportes virtuais criam oportunidades de renda para instituições de esportes tradicionais

Ok, nem tudo é ruim sobre a relação dos esportes tradicionais com os esportes virtuais. Não é como se estivéssemos presenciando uma guerra entre esses dois. A verdade é que equipes de esportes tradicionais como o Flamengo e o Corinthians tem suas próprias equipes de esportes virtuais.

Inclusive, o Flamengo já participou com sua equipe do campeonato brasileiro de LoL, o CBLoL. Há vários casos similares e há motivos para acreditar que esse tipo de coisa vai ficar cada vez mais comum.

Inclusão dos esportes virtuais nas casas de apostas esportivas

E claro, não podemos deixar de mencionar o impacto dos esportes virtuais nas apostas esportivas. No Brasil, as apostas esportivas foram legalizadas em 2018. De lá para cá, as empresas do ramo passaram a tomar conta do Brasil, chegando a patrocinar equipes de futebol e competições importantes como a Copa do Brasil de Futebol.

Essas empresas de crescimento rápido já notaram que há uma demanda crescente por esportes virtuais. Boa parte das plataformas de apostas esportivas contam com mercados de apostas para esportes virtuais.

LoL e CS:GO são exemplos de modalidades bastante comuns nesses sites de apostas. Podemos dizer que isso é apenas o ciclo natural das coisas. Afinal, os fãs de esportes formam excelentes apostadores. E não seria diferente com os fãs de esportes virtuais.

Considerações finais: Os esportes virtuais não são uma ameaça, mas uma oportunidade

Faz sentido imaginar que os esportes virtuais representam uma ameaça para os esportes tradicionais. Nos Estados Unidos, por exemplo, há mecanismos que impedem que o futebol cresça.

Lá, existem teto de salário para os jogadores. Coisa que não acontece no basquete ou no futebol americano, os esportes tradicionais dos EUA. Não é como na Europa onde vários jogadores de uma mesma equipe podem receber fortunas como salários. É como se eles estivessem tentando frear a concorrência.

Mas as instituições esportivas brasileiras, como a CBF, poderiam fazer algo do tipo? Não há como ter certeza, mas tudo indica que não. Até agora, temos equipes de futebol promovendo os esportes virtuais.

E muitas competições de esports estão sendo feitas em estádios de futebol. Portanto, há motivos para acreditar em uma coexistência entre as duas modalidades, tudo isso enquanto as casas de apostas aproveitam e oferecem mercados de apostas para os dois lados.

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