Processo corre desde agosto deste ano e ex-funcionária alega discriminação e erro na maneira que foi desligada
O Phoenix Suns está enfrentando um problema na justiça do Arizona que pode acabar trazendo um prejuízo milionário para a equipe. Uma ex-funcionária entrou com um processo alegando discriminação e assédio, além de exigir US$ 60 milhões da franquia.
Andrea Trischan trabalhava como gerente do programa de diversidade, igualdade e inclusão dos Suns. Ela foi contratada seis dias após a suspensão do antigo dono da equipe, Robert Sarver, que foi acusado de criar um mal ambiente de trabalho. Com isso, o objetivo dela era de ajustar os problemas presentes naquele ambiente para os funcionários do clube.
Porém, alguns meses após começar seu trabalho, Andrea percebeu que a organização estava criando novos programas sem consultá-la. Ela, como gerente da área, começou a investigar a atitude dos executivos da franquia. Logo após começar sua “investigação”, dois superiores foram procurá-la e pediram para que ela parasse com esse novo trabalho, que estava já virando um relatório.
Ela manteve a investigação e, após isso, os problemas realmente começaram, de acordo com ela. Discriminação, assédio e retaliação, tanto de superiores quanto de colegas de sua área. Andrea acreditava que estava apenas fazendo o que foi contratada para fazer, que era melhorar a cultura da franquia. E estava tendo problemas para isso.
Por fim, os problemas ficaram ainda maiores quando ela foi deslocada para um plano de melhoria de performance, em maio de 2023. Porém, em julho, a ideia foi interrompida e ela foi mandada embora logo em seguida.
Agora, tudo corre na justiça do Arizona. Os Suns estão participando ativamente do caso e devem tentar buscar uma solução sem chegar nas últimas instâncias. A ideia é entrar em um acordo com Andrea.
(Foto: Chris Coduto/Getty Images)