Treinador principal e quarterback titular dos Eagles falaram com a imprensa na Neo Química Arena, durante a tarde desta quinta-feira
Depois de comentários polêmicos por parte de jogadores do elenco e muita repercussão negativa, o Philadelphia Eagles desembarcou no Brasil nesta quarta-feira (4) para o jogo contra o Green Bay Packers, na Neo Química Arena, em São Paulo. Na tarde desta quinta-feira (5), em entrevista coletiva realizada no estádio, Nick Sirianni (treinador da equipe) e Jalen Hurts (quarterback titular) minimizaram declarações que questionavam as condições de segurança no país.
“Desde que chegamos aqui, tudo tem sido maravilhoso. Desde as pessoas no hotel, no aeroporto, até aqui no estádio. Eu penso que, no fim do dia, estamos aqui para trabalhar, e o nosso trabalho não é fazer turismo, é chegar aqui e jogar futebol americano. Nosso trabalho é focar nisso, e não em assuntos externos. Mas, novamente, se você perguntar para qualquer um dos nossos jogadores, (irão confirmar que) tudo tem sido sensacional desde que pisamos aqui. Estamos muito agradecidos pela oportunidade e ansiosos para jogar na frente de nossos fãs”, respondeu Sirianni, quando perguntado sobre as falas de seus atletas.
Hurts seguiu estratégia parecida. “Nós vamos manter a confidencialidade de algumas coisas, mas, como eu disse, sou realmente abençoado de poder estar aqui, de poder liderar essa equipe. Como falei, sou apenas uma criança do leste de Houston, jogando futebol americano na América do Sul. Isso é surreal. Estou muito agradecido pela oportunidade e por este momento”, declarou o quarterback.
Autores de comentários negativos sobre o Brasil, nomes como AJ Brown, Darius Slay e C.J. Gardner-Johnson não participaram da entrevista coletiva. Quem também falou sobre o tema foi o quarterback Tanner McKee, que viveu no Brasil por um período de dois anos, e fez questão de responder algumas perguntas em português.
“Acho que as pessoas tem um pouco de medo daquilo que elas não conhecem. Aqui é um país que muitos deles nunca visitaram, eles não falam o idioma, eles não conhecem nada sobre o Brasil, eles sabem que a gente gosta de futebol, a gente fala português e o churrasco é bom, e é isso. Então, lógico, eles tem um pouco de medo, porque eles não sabem. Mas, enquanto estamos aqui, eles vão ver que o povo é ótimo, o povo é simpático. Eles vão ter experiências que vão mudar a visão deles. Não é porque eles não gostam do Brasil ou não gostam dos brasileiros, é só porque eles não conhecem “, explicou McKee.
Confira abaixo, na íntegra, a entrevista coletiva do técnico Nick Sirianni.