Liderado por Tristen Newton, UConn domina segundo tempo e bate Purdue para levar o título do Torneio da NCAA
UConn Huskies (#1) e Purdue Boilermakers (#1) fizeram a grande final do Torneio da NCAA nesta segunda-feira (8), no State Farm Stadium, em Glendale, no Arizona. Os Huskies levaram a melhor por 75 a 60, após grande segundo tempo, e faturaram o bicampeonato nacional seguido, algo que não acontecia desde 2006-2007, com Florida Gators.
Mesmo sem um grande aproveitamento nos arremessos de fora (6/22 – 27,3%), UConn foi bem dentro do garrafão, com um ataque equilibrado. O armador Tristen Newton foi o cestinha da equipe, com 20 pontos, além de sete assistências, e acabou selecionado como o MOP (Most Outstanding Player) do Final Four.
Depois do veterano armador, o calouro da armação Stephon Castle, cotado para a loteria do próximo Draft, apareceu com 15 pontos. Na sequência, o ala Cam Spencer foi a 11 pontos, enquanto o pivô Donovan Clingan, mesmo com problemas com faltas, também teve 11.
Pelos Boilermakers, o time não teve muita coisa a oferecer, além de Zach Edey. O pivô canadense seguiu com sua dominância característica, terminando com 37 pontos (15/25 arremessos de quadra) e dez rebotes. O armador Braden Smith fez bom jogo, com 12 pontos e oito assistências, mas nenhum outro jogador superou a marca de cinco pontos.
Os Huskies jogaram sua sexta final nacional e levaram o sexto título da história. Do outro lado, os Boilermakers fizeram somente sua segunda final e não possuem nenhum triunfo nacional.
O jogo
A partida começou no tom que se esperava. Com Edey dominante no garrafão do lado de Purdue e os armadores controlando o jogo de UConn atrás das melhores oportunidades. A partida ficou em uma posse, para um lado ou para outro, durante a maior parte do primeiro tempo, com a dinâmica quebrada somente na marca de 4:47 para o intervalo, quando Newton colocou 30 a 25 no placar para UConn.
Castle ainda fez dois pontos na sequência para deixar o marcador em 32 a 25, maior diferença do primeiro tempo, antes do jogo partir para o intervalo com 36 a 30 no placar.
O segundo tempo já começou diferente. Dobrando com mais frequência em Edey, UConn diminuiu e muito o impacto do canadense e conseguiu abrir os primeiros dez minutos da segunda etapa com um 20 a 10, para colocar 56 a 40 no placar, com 9:27 por jogar.
Mesmo com o problema de faltas de Clingan, os Huskies conseguiram manter a diferença superior a dez pontos por todo o restante do duelo e não chegaram a ser ameaçados em nenhum momento da reta final.
Matéria atualizada às 00h50 de 9 de abril de 2024.
(Foto: Reprodução Twitter / UConn Men’s Basketball)