Recheado de jovens estrelas, basquete universitário feminino tem chamado muito mais atenção do que o masculino nos últimos anos e LeBron reconhece
Em meio ao sucesso do basquete universitário feminino, mais popular em relação ao masculino nos últimos anos, LeBron James, astro do Los Angeles Lakers, foi questionado sobre a justificativa para isso após a vitória de seu time sobre o Washington Wizards, nesta quarta-feira (3), e revelou que o credita à presença de estrelas por lá e a forte identificação que as jogadoras criam com as equipes.
“Não acho que tenha muita diferença entre o jogo dos homens e das mulheres quando vamos para o basquete universitário. Acho que a popularidade vem com os ícones que elas têm no feminino. Olhe para Angel Reese, olhe para JuJu (Watkins), olhe para Caitlin Clark, Paige (Bueckers). Olhe para aquela jovem de Iowa State, a caloura deles (Audi Crooks). Você olha para (Cameron) Brinks… em Stanford. Isso só para nomear algumas. Tem a caloura de Notre Dame (Hannah Hidalgo)”, disse LeBron.
LeBron também lembrou a chance que as mulheres têm em realmente criar um laço com o programa e a universidade, já que os requisitos para se inscrever para o Draft da WNBA impõem uma idade mínima de 22 anos no ano do Draft, diferente dos homens que podem se inscrever depois de um ano na faculdade ou completarem 19 anos de idade.
“Você é capaz de criar um real legado icônico em um programa. E isso é o que amamos. Amamos ver o jogo das meninas por causa do momento em que você realmente consegue ver as meninas […] Iowa é um grande time; [mas] Caitlin Clark é a razão pela qual nos ligamos. Você assiste Purdue (masculino) por causa de Zach Edey, porque ele é um grande jogador”, comentou o astro.
O Final Four feminino acontece nesta sexta-feira (5), em Cleveland, com as semifinais entre Iowa Hawkeyes e UConn Huskers; e entre South Carolina Gamecocks, da brasileira Kamilla Cardoso, e NC State Wolfpack.
(Foto: Reprodução Twitter / Los Angeles Lakers)