Closer dos Mets acredita que negociação repentina seria uma ‘bagunça’
Apontado como um dos atletas que, possivelmente, vestirão outro uniforme ainda em 2023, o arremessador de relevo do New York Mets David Robertson não se mostrou nada entusiasmado, em entrevista nesta terça-feira (25), para Tim Healey, do Newsday.
“Não estou empolgado [em ser trocado]. Gosto daqui. Não me empolgo mesmo. É só o que acontece”.
O pitcher de 38 anos é um dos poucos pontos positivos dos Mets, que passam por uma temporada muito abaixo do esperado. Alçado à posição de fechador do time com a lesão de Edwin Díaz durante o World Baseball Classic, ele atuou em 39 partidas, registrando 14 saves em 17 possíveis, além de seis holds. Detém o recorde de 4-2, ERA de 2.08 e 48 strikeouts em 43.1 entradas.
“Se acontecer, tudo bem. Vou empacotar tudo, descobrir para onde ir, em qual hotel vamos viver e toda esta porcaria. Carros sendo enviados de um lado para outro. É tudo uma bagunça. É uma bagunça para uma família”.
Visto que o ano dos Metropolitanos, praticamente, já se encerrou, outras franquias podem aproveitar o bom momento de Robertson para utilizá-lo em desafios maiores, rendendo aos nova iorquinos jogadores que possam ser usados no futuro.
Atualmente, Nova York é a quarta colocada na divisão leste da Liga Nacional, com 46 vitórias e 53 derrotas, com 18.5 jogos atrás do líder Atlanta Braves. Para chegar a uma vaga de Wild Card, precisa tirar sete jogos de diferença para o San Francisco Giants, primeiro adversário para a vaga.
“Se me trocarem, é porque a organização precisa para melhorá-los. Se assim for, vou para algum time que realmente me queira”, sintetizou o jogador.
Agente livre para 2024, David Robertson ainda deve receber cerca de US$ 3,9 milhões do seu acerto anual de US$ 10 milhões.
Foto: Reprodução Twitter/New York Yankees