Após a chegada de Michael Winger como novo presidente de operações, expectativa é que movimentações ocorram durante o ano
Diversos executivos da NBA acreditam que o Washington Wizards irão realizar durante a próxima temporada uma reconstrução dentro do elenco.
A informação foi dada em primeira mão pelo repórter Josh Robbins do The Athletic.
Os Wizards trouxeram nesta offseason o antigo general manager do Los Angeles Clippers Michael Winger para ser o novo presidente de operações da franquia.
Essa reconstrução já era esperada devido ao fato dos Wizards não terem uma temporada com recorde positivo na NBA desde 2017-2018, tendo ficado fora dos playoffs nos últimos dois anos e em quatro dos últimos cinco anos.
“A verdade é que ainda não elaborei um plano de ação para a franquia. Há muitos jogadores talentosos e de caráter no time. Quero conhecê-los um pouco. A construção de um time não é apenas uma questão do que é demonstrado em quadra. Não é apenas uma questão de pontuação. A dinâmica da equipe é pessoal e acho que preciso entender essas coisas antes de traçar um planejamento”, explicou Winger a Robbins.
O repórter ainda questionou Winger a respeito dos principais nomes da franquia como Bradley Beal, Kyle Kuzma e Kristaps Porzingis, sendo que os dois últimos podem decidir testar o mercado de agentes livres nesta offseason.
“Eu não sei se vou trocar ou manter Brad (Beal). Gostaria de me encontrar com Brad e ainda não fiz isso. Ainda não sei o que vou fazer com K.P. e Kuz. Eles têm o poder de escolha, assim como Brad. Então, o que eu realmente quero fazer é conhecer esses pessoal. Se as visões se alinharem para serem competitivos e fazerem as coisas da maneira certa com um pouco de paciência, com certeza há um caminho a seguir”, prosseguiu Winger.
Mas é justamente essa “paciência” que pode motivar que esses três atletas deixem Washington no próximo ano e Winger avalia que o processo para levar os Wizards a voltarem a brigar por títulos não será imediato.
“Não acho que seremos um candidato ao título da noite para o dia. Portanto, se eles preferirem buscar a vitória imediata, provavelmente, terão que buscar isso em outro lugar. Mas acho que há um diálogo muito aberto, um convite muito aberto para falar sobre o futuro da equipe – o futuro de curto prazo e o futuro de longo prazo – e ver onde os objetivos se alinham e onde eles não se alinham”, finalizou.
Foto: Patrick Smith/Getty Images