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17 de março de 2023 - 22h03

Salary cap pode subir em mais de US$ 1 milhão, diz comissário

Segundo Gary Bettman, caso lucro da liga exceda as projeções, reajuste to teto salarial pode ser de até US$ 4.5 milhões

A NHL anunciou, na última quarta-feira (15), que o reajuste do teto salarial para a temporada 2023-24, o primeiro desde 2020, pode ser maior que o US$ 1 milhão planejado em dezembro. Segundo o comissário Gary Bettman, tudo depende das receitas advindas exclusivamente das operações das franquias (em inglês, hockey-related revenue ou HRR). Caso os lucros excedam as projeções, o aumento do cap pode ser até de US$ 4,5 milhões. “Estamos tendo uma boa temporada no gelo e fora dele, então vamos ficar de olho”, disse o dirigente.

O reajuste de US$ 1 milhão havia sido anunciado por Bettman após a última reunião do conselho administrativo da liga, em dezembro. À época, o valor causou um impacto devido à deflação proposta em relação ao encontro anterior. Em outubro, os cartolas discutiram a possibilidade de elevar o teto em US$ 4 milhões.

A justificativa de Bettman para a redução do valor proposto era o débito contraído pelos atletas com suas franquias, causado pela redução do número de jogos forçada pela pandemia. O próprio comissário disse que, caso as receitas de 2022-23 excedessem US$ 150 milhões sobre os US$ 5,7 bilhões projetados pela liga, a dívida seria paga e, assim, o reajuste do teto subiria novamente. O dirigente, no entanto, considerava as cifras improváveis.

Esta semana, após novo encontro do conselho, Bettman apresentou um novo cálculo: caso o excedente seja de “apenas” US$ 100 milhões, já é o suficiente para aumentar o salary cap em mais de US$ 1 milhão.

O comissário também se mostrou mais flexível quanto à necessidade de quitar a dívida dos atletas na atual temporada. Para o cartola, o teto pode ser elevado mesmo caso as receitas projetem uma quitação apenas na temporada que vem. A possibilidade ainda deve ser debatida entre liga e sindicato. “Temos ouvido de jogadores e outras pessoas envolvidas que há interesse em negociar”, afirmou.

Bettman, no entanto, explicou que, caso o reajuste de fato exceda US$ 1 milhão sem que o débito seja quitado, a NHL deve elevar o caução da dívida. “As duas coisas andam necessariamente juntas”, enfatizou.

Débito dos atletas e teto congelado desde 2020

A dívida contraída pelos atletas em 2020 é de cerca de US$ 1,5 bilhão, causada pela queda nas receitas devido à pausa forçada pelo Covid-19. A negociação entre liga e sindicado permitiu que o valor fosse diluído entre as temporadas, o que congelou os reajustes do salary cap desde então.

A projeção inicial era de que o débito fosse quitado até 2024-25. Como os lucros da NHL vêm crescendo, a probabilidade é que tudo se resolva até 2023-24. “Voltamos com força total do Covid-19”, comemorou Bettman. “Nossas receitas estão chegando na casa de US$ 6 bilhões e já são um recorde histórico. A bilheteria está forte, os lucros da TV estão altos e o retorno dos patrocinadores está ótimo.”

Mesmo com resultados positivos, o comissário mantém os pés no chão. “Não quero que dê a impressão de que vamos conseguir ou que sequer estamos perto (de quitar o débito). Estamos indo bem, a dívida está sendo amortizada. No começo, havia muitas dúvidas de como esse US$ 1,5 bilhão seria pago. Agora já estamos na reta final e se não for esse ano, será no próximo, o que é um ou dois anos a menos do que esperávamos quando renovamos o acordo trabalhista.”

Foto: NHL.com

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