Ainda sem acerto de renovação, contrato do QB se encerra em março; Ravens podem optar pela franchise tag
Uma das grandes novelas da última offseason se arrasta até agora. Baltimore Ravens e o quarterback Lamar Jackson ainda não chegaram a um acordo sobre a permanência do jogador na franquia.
O grande motivo para as duas partes não terem se acertado, segundo os jornalistas da ESPN norte-americana Jeremy Fowler e Jamison Hensley, é por conta de Jackson querer um contrato com valores totalmente garantidos maior do que o oferecido pelo Cleveland Browns a Deshaun Watson.
Em 2022, os Browns acertaram com Watson um acordo de cinco anos com US$ 230 milhões totalmente garantidos – o maior valor garantido de toda a NFL.
Os Ravens, por sua vez, estão relutantes para oferecer tanto dinheiro garantido a Jackson. Em setembro, a franquia ofereceu um contrato de cinco anos no valor de US$ 250 milhões, sendo US$ 133 milhões garantidos. O lançador, no entanto, rejeitou.
Apesar da pressão do QB, uma fonte da NFL disse à dupla da ESPN norte-americana, que Baltimore não parece estar prestes a ceder.
“Só porque os Browns estavam desesperados, não quer dizer que os Ravens estão. Eles [Ravens] são uma franquia estável. Não estão prestes em fazer algo só porque Cleveland fez”, disse.
O contrato de Jackson com Baltimore encerra-se em 13 de março. Não havendo acordo, o jogador deve testar seu valor na free agency. Os Ravens, porém, ainda podem optar em colocar a franchise tag no lançador. Para a posição de QB, a franchise tag em 2023 é estimada em pouco mais de US$ 32 milhões.
Jackson ficou de fora dos últimos seis jogos dos Ravens na temporada de 2022, incluindo a derrota da equipe para o Cincinnati Bengals no Wild Card. Em cinco temporadas na NFL, o camisa oito foi eleito a dois Pro Bowls e foi o MVP da temporada de 2019.
De acordo com o site Over the Cap, Baltimore tem um cap space de pouco mais de US$ 24 milhões.
(Foto: Reprodução Twitter/Around The NFL)