Steve Cohen diz que donos das outras franquias não estão felizes com os gastos da equipe de Nova York
Steve Cohen pode não estar fazendo muitos amigos entre seus colegas, mas o dono do New York Mets não parece muito incomodado.
Os Mets possuem uma folha de pagamento de US$ 369,9 milhões na temporada de 2023, a mais alta da história da MLB. Como resultado, alguns donos, supostamente, acreditam que ele está zombando do sistema, que vai tributar seu clube em US$ 98,6 milhões adicionais por exceder os limites de luxo.
“Ouvi o que todo mundo já ouviu: que (os donos) não estão felizes comigo”, disse Cohen a Jeff Passan, da ESPN americana, nesta segunda-feira (6). “Ouço coisas de pessoas que, talvez, sejam mais neutras – que estão recebendo muita pressão de seus torcedores. Eu meio que vejo isso como se você estivesse olhando para a pessoa errada. Eles estão colocando isso em mim. Talvez, eles precisem olhar mais para si mesmos.”
“Não sou responsável pela forma como outras equipas dirigem os seus clubes”, continuou. “Realmente, não estou. Esse não é o meu trabalho. E há disparidades no beisebol. Sabemos que isso é verdade. Estou seguindo as regras. Eles estabelecem as regras e estou seguindo.”
Cohen comprou os Mets há dois anos por US$ 2,4 bilhões, uma das maiores vendas de um time nos esportes norte-americanos. Desde então, o proprietário mais rico da história da MLB se comprometeu a gastar impiedosamente para melhorar a qualidade do time em campo.
Os Mets venceram 101 jogos no ano passado graças, em grande parte, a seus investimentos, mas foi eliminado dos playoffs pelo San Diego Padres no Wild Card.
Nesta offseason, Cohen gastou quase US$ 500 milhões em contratações adicionais, mantendo Edwin Diaz e Brandon Nimmo, além de acertar com Justin Verlander e Kodai Senga. Os Mets também chegaram muito perto de fechar um contrato de 12 anos e US$ 315 milhões com Carlos Correa, mas um problema médico acabou anulando o acordo.
Foto: Reprodução
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